Atuei consultivamente por duas vezes junto à COMGÁS, sendo a primeira no período pré privatização e o segundo pós privatização, cujos contextos são apresentados a seguir.
Período Pré-Privatização
O primeiro projeto ocorreu enquanto eu conduzia o 2º ciclo de Planejamento Estratégico da CESP, então controladora da COMGÁS.
A empresa precisava se preparar para a entrada em operação do Gasoduto Bolívia–Brasil, em regime de take or pay, que traria grandes volumes de gás natural a serem obrigatoriamente pagos, mesmo que não fossem consumidos.
Diagnose da Situação
A COMGÁS operava com foco em residências e pequenos comércios, sem rede de grande porte para indústrias.
A diretoria mostrava-se passiva, acreditando que a iminente privatização dispensaria esforços estratégicos.
Não havia equipe comercial estruturada para atender grandes clientes nem mapeamento de potenciais consumidores industriais no Estado de São Paulo.
Providências Estruturantes
Resultados e Reconhecimento
O projeto viabilizou a comercialização integral dos volumes do gás boliviano, promovendo uma transformação industrial de grande alcance no Estado de São Paulo.
O êxito foi amplamente reconhecido pela diretoria da COMGÁS, da CESP e pelas diversas autoridades estaduais relacionadas a esse setor da economia paulista.
Esse sucesso foi fator decisivo para que eu fosse subsequentemente contratado para conduzir um novo ciclo de Planejamento Estratégico na CESP e também um segundo projeto junto à COMGÁS, já após sua privatização.
Como reconhecimento adicional, recebi um Certificado de Notória Especialização,que em muito facilitou novas contratações junto à CEMIG, CESP, CELPE, CTEEP/EPTE e COMGÁS.
Período pós-privatização
Após a privatização (1999), quando a COMGÁS passou a ser controlada por um consórcio liderado pelo BG Group (ex-British Gas) e Shell, a empresa entrou em um ciclo de expansão e formalização regulatória. Foi nesse ambiente que iniciei um novo trabalho consultivo,
focado em desempenho regulatório e gestão de indicadores do Contrato de Concessão.
Em 2012, o controle passou ao grupo Cosan, acelerando ganhos de escala, governança e eficiência.
Diagnose regulatória e lacunas
Arquitetura do sistema de indicadores
Sala de Situação e governança
Implantamos uma Sala de Situação com dashboard executivo dos principais indicadores,
histórico, tendência e passivo potencial. O rito de gestão definiu rotinas de análise, planos de
ação e comunicação regulatória consistentes.
Resultados e referência regulatória
Nas primeiras rodadas, o sistema revelou um passivo potencial de multas de grande materialidade, o que acelerou o suporte executivo e a correção de processos.
Com a governança de indicadores estabilizada, a relação com a agência reguladora deixou de ser uma ameaça e a COMGÁS se tornou em um case de referência, graças à transparência e à confiabilidade das informações.
Perfil atual da rede COMGÁS
Esses números contextualizam a escala e a complexidade regulatória do segundo projeto, já no ambiente pós-privatização.
Este conteúdo é relevante para sua organização? Vamos conversar.
O WhatsApp abre com o título e o link desta página preenchidos automaticamente.