CESP no auge: contexto onde ocorreu o projeto

Na fase de maior envergadura da Companhia Energética de São Paulo (CESP), a empresa operava um portfólio hidrelétrico de grande porte nas bacias do Paraná, Tietê e Paraíba do Sul. Nesse período, a
UHE Porto Primavera (Eng. Sérgio Motta) estava em construção, projeto que viria a totalizar 1.540 MW de potência instalada.

• Ilha Solteira (SP/MS) — 3.444 MW
• Eng. Souza Dias / Jupiá (SP/MS) — 1.551,2 MW
• Três Irmãos (SP) — 807,5 MW
• Paraibuna (SP) — 87 MW
• Jaguari (SP) — 27,6 MW
• Porto Primavera (SP/MS) — 1.540 MW (à época, em implantação)

Desafio e escopo consultivo

Apoiar a alta administração na definição de prioridades estratégicas e no equilíbrio entre expansão e confiabilidade operacional, garantindo governança, disciplina de capital e aderência regulatória em um parque gerador de alta complexidade.

• Mapeamento de alavancas de desempenho operacional e criação de valor.
• Suporte à tomada de decisão para obras críticas (ex.: Porto Primavera) e otimização de portfólio.
• Revisão de modelos de governança, ritos e indicadores para execução disciplinada.
• Integração de visão regulatória, riscos e sustentabilidade (ambiental e social).

Metodologia

• Ciclo de entrevistas com Conselho, Diretoria e gestores-chave (diagnose estruturada).
• Workshops executivos para convergência de prioridades e definição de roadmap.
• Planos de ação com metas, responsáveis e marcos críticos por frente (PMO leve).
• Rotina de acompanhamento com indicadores de performance e ritos de governança.

Entregáveis e resultados esperados

• Diagnóstico executivo (síntese de riscos, oportunidades e alavancas).
• Portfolio roadmap para obras e ativos, com critérios de priorização.
• Modelo de governança & ritos: comitês, cadência, KPIs e scorecards críticos.
• Base de execução: planos por frente, marcos, dependências e gestão de riscos.

Relevância e legado do projeto

O trabalho consultivo reforçou a disciplina estratégica e a capacidade de execução em um dos maiores parques
hidrelétricos do país, com reflexos diretos em priorização de investimentos, governança e confiabilidade operacional.

Situação atual 

Posteriormente, após a privatização e reorganizações societárias, os ativos remanescentes da antiga CESP foram integrados à Auren Energia. Este projeto, entretanto, retrata a fase de auge da companhia, quando operava os principais aproveitamentos hidrelétricos citados e tinha Porto Primavera em construção.