OS SETE MAUS HÁBITOS DE EMPRESÁRIOS QUE FORAM (OU SERÃO) ESPETACULARMENTE MAL-SUCEDIDOS
Ao longo de décadas de atuação executiva e consultiva, pude observar padrões comportamentais que frequentemente precedem a derrocada de empresas — independentemente do setor ou do porte. Esses padrões não são erros técnicos, mas sim hábitos gerenciais nocivos, repetidos com insistência por dirigentes que se recusam a enxergar a realidade ou a escutar alertas.
Este artigo enumera sete desses maus hábitos, comuns entre empresários que foram (ou serão) espetacularmente mal-sucedidos. Identificá-los é o primeiro passo para evitá-los — ou interrompê-los enquanto ainda há tempo.
Caso queira comentar ou compartilhar experiências relacionadas, será um prazer dialogar. O aprendizado pode ser coletivo.
Início do artigo completo:
- Não escutar ninguém além de si mesmo. Empresários que ignoram conselhos, resistem a alertas e descartam pontos de vista diferentes tendem a repetir erros e se isolar nas decisões. Ouvir é um ato de inteligência estratégica.
- Confundir intuição com improviso. Confiar na experiência é valioso, mas decidir com base apenas em "feeling" e sem análise racional é um hábito perigoso. A intuição deve ser complementada por dados e cenários.
- Tratar consultoria como despesa, não como investimento. Os que recusam ajuda externa por orgulho, insegurança ou arrogância muitas vezes perdem tempo, dinheiro e oportunidades. Consultores trazem visões externas que ampliam alternativas.
- Perseguir crescimento a qualquer custo. Crescer desordenadamente, sem estrutura ou foco, leva à perda de controle. Empresas maduras sabem dizer "não" ao que não se alinha com a estratégia central.
- Evitar o confronto com a realidade. Empreendedores que se recusam a encarar números ruins, que culpam o mercado ou o governo por tudo, e que vivem de projeções otimistas raramente reagem a tempo.
- Desvalorizar a equipe e centralizar tudo. Empresários que não delegam, não confiam ou tratam pessoas como peças descartáveis sabotam o próprio crescimento. Sozinhos, não irão longe.
- Negligenciar a própria formação. A crença de que já se sabe o suficiente é um veneno silencioso. O mundo muda rapidamente — e líderes devem aprender continuamente.
Esses maus hábitos são responsáveis pela queda de muitos negócios promissores. Identificá-los e superá-los exige autocrítica, humildade e ação. Caso você tenha presenciado outras atitudes igualmente destrutivas, compartilhe conosco. A troca de experiências pode evitar novas histórias de fracasso.